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Em 95 anos, Tônia Carrero (1922-2018) fez de sua vida o que queria ter feito. A começar por crer, ela própria, em sua vontade obstinada de se tornar artista. Artista da interpretação. Atriz – trabalho que, lá pela metade do século XX, era, para muitos, matéria de desagrado. Tônia, porém, não se importou com a aspereza alheia, tampouco esperou que a profissão a chamasse: ela escolheu os palcos. E as câmeras. Tomada por essa escolha, construiu a trajetória que o programa Ocupação Itaú Cultural, em sua 56a edição, celebra.

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Por meio de fotos, vídeos, textos, documentos e demais objetos, a busca contemplar várias facetas da homenageada: da imagem de diva ao profissionalismo, da inteligência ao humor delicado, da sofisticação ao enfrentamento (da mãe e da censura, por exemplo). E, em especial, ressalta-se um de seus principais traços: a alegria de ser atriz, de surpreender a plateia, de renovar sempre as emoções (as suas e as dos espectadores).  

A foto em preto e branco mostra Tônia Carrero olhando diretamente para a câmera. Ela usa um vestido com pedrarias, um colar e brincos longos. A atriz está no palco.
A atriz Tônia Carrero, homenageada da 56ª Ocupação Itaú Cultural (imagem: acervo da família)
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