A quinta Mostra de dança traz obras artísticas e discussões que partem de uma indagação: por que dançamos? Mais do que a busca por respostas, a questão aparece como um ponto de partida para que sejam desvelados o gesto, o movimento, a ação, a materialidade, a experiência coletiva, as sensações, os sentidos, os corpos, as relações consigo, com o espaço e com o outro.

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Essa edição conta ainda com uma proposta híbrida: há apresentações presenciais e um debate virtual, atividades para as quais se deve reservar ingressos, além de uma programação paralela on-line. Nesta matéria, concentram-se as informações sobre os eventos com ingressos (disponíveis para reserva a partir de 6 de abril de 2022, às 12h).

Para saber datas e horários de cada atração, clique na aba programação. 

Reserve seu ingresso via plataforma INTI para os espetáculos.

Reserve seu ingresso via plataforma Sympla para o debate Por que dançamos?.
 

>>Programação presencial

Graça – Uma economia da encarnação

A obra é formada por camadas de tinta e histórias acumuladas, impressas, misturadas, desbotadas, dissolvidas nos corpos. Trata-se da graça de se reescrever, se reencarnar neste mundo.

Ficha técnica

Coreografia: Elisabete Finger
Em colaboração com: Alexandre Américo, Ana Vieira, Jânia Santos, Joselma Soares
Performance: Ana Vieira, Jânia Santos, Joselma Soares e/ou Thaise Galvão
Direção artística: Alexandre Américo
Assistência de direção: Ana Vieira
Produção artística e executiva: Celso Filho
Acompanhamento de pesquisa e documentação: Samuel Oliveira
Desenho de luz: Camila Tiago
Fotografia de divulgação: Brunno Martins e Guesc
Design gráfico: Vinicius Dantas (AYA+)
Colagem: Manuela Eichner
Direção financeira: Cecilia Amara
Direção Espaço Gira Dança: Roberto Morais
Produção: Listo! Produções Artísticas
Realização: Companhia Giradança

Repertório N.2

Segunda parte de uma experiência coreográfica para pensar a dança como uma prática de autodefesa, Repertório N.2 utiliza técnicas informais para pensar criticamente o mundo.

Ficha técnica

Artistas: Davi Pontes e Wallace Ferreira
Obra comissionada por Frestas – Trienal de Artes 2020/21 – O rio é uma serpente, com curadoria de Beatriz Lemos, Diane Lima e Thiago de Paula Souza

Vala: corpos negros e sobrevidas

Inspirado na energia e vivência corporificadas no Cemitério dos Pretos Novos, localizado no bairro da Gamboa (Rio de Janeiro), o espetáculo traz corpos negros que se auto-reconstrõem, que negam e denunciam o destino necropolítico, que são vias de sobrevidas constantes.

Ficha técnica

Direção artística, direção coreográfica e concepção do espetáculo: Gal Martins
Assistente de direção: Djalma Moura
Intérpretes criadores: Aysha Nascimento, Cristiano Saraiva, Djalma Moura, Erico Santos, Marina Souza, Regina Santos, Sabrina Dias, Victor Almeida e Tiago Silva
Trilha sonora: Dani Lova e Fefê Camilo
Figurinos, adereços e visagismo: Gil Oliveira
Projeto de luz e cenografia: Caio Marinho
Assistência de cenografia: David Godoi
Engenheiro de som: Danilo Santana
Preparação corporal: Djalma Moura
Orientação de pesquisa: Aline Serzedello
Fotografia e audiovisual: Lua Santana
Direção de produção: Vanessa Soares – Movimentar Produções
Assistentes de produção: Dani Lova e Tonny Antonyo
Mídias sociais: Elo Negro Afrocomunicação
Assessoria de imprensa: Lau Francisco
Design gráfica: Lais Oliveira
Agradecimentos: Fábrica de Cultura do Jardim São Luís e Núcleo Ajeum
Este projeto foi realizado com apoio do Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura

Ou 9 ou 80

A partir de letras de funk, Ou 9 ou 80 retrata vidas de jovens periféricos – dos preconceitos enfrentados às músicas preferidas. O trabalho coloca em evidência a dança urbana, celebrando-a.

Ficha técnica

Criação e direção artística: Kelson Barros
Intérpretes criadores: Iguinho Imperador, Juju ZL, Mario MLK Bros, Pablinho Idd, Yoshi Mhoroox, Yure Idd e RD Ritmado
Figurino: Gabriela Araújo
Trilha: DJ Seduty
Design de luz: Renato Lopes
Produtor: Dafne Nascimento

>>Debate on-line

Mesa Por que dançamos?
A pergunta que norteia a quinta Mostra de dança é reforçada no debate que ganha, como título, a própria questão: Por que dançamos? A mesa, ocorrida de modo virtual, reúne artistas contemplados na edição mais recente do programa Rumos Itaú Cultural: Inah Irenam (projeto EPA! Encontro periférico de artes – Bahia), artista da dança, pesquisadora, curadora e produtora cultural; Danielle França (projeto Frevo às cegas – PE), comunicóloga, audiodescritora e especialista em acessibilidade cultural; e Ivna Messina (projeto Labic – ES), artista da dança. O encontro tem mediação da curadora Mariana Pimentel.

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