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Enquanto a exposição Consciência Cibernética [?] (saiba mais aqui)apresenta um olhar artístico sobre a evolução de hardwares e algoritmos, o simpósio, que acontece nos dias 8 e 9 de junho, propõe reflexões sobre a construção dessas obras e seu contexto atual.
O uso de recursos como algoritmos genéticos, redes neurais, processamento não digital e big dataé explorado e debatido por artistas e técnicos convidados, que falam ainda de suas obras, de seus processos criativos e da relação com o tema da exposição.
Na quinta (8), às 15h, acontece um debate entre Jon McCormack, Pascal Dombis, Christa Sommerer e Laurent Mignonneau e Regina Silveira – todos com obras na mostra. Já às 19h, Marcus Vinicius Ferreira, arquiteto de soluções da Amazon Web Services (AWS), discute inteligência artificial.
No dia 9, José Wagner Garcia, Claudio Pinhanez, Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti e Ruairi Glynn – que compõem a exposição – participam da mesa das 15h; às 19h, Paulo Alberto Nussenzveig, membro do Conselho Internacional da Optical Society (OSA), fala sobre informação quântica.
A apresentação do simpósio será conduzida por Nicolau Centola. Os encontros contam com tradução simultânea.
Confira a aba Programação para saber mais sobre as mesas e os participantes.
Simpósio Consciência Cibernética [?] quinta 8 e sexta 9 de junho de 2017 atividades às 15h e às 19h de cada dia
[duração aproximada: 120 minutos por atividade]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos público preferencial:duas horas antes do evento | com direito a um acompanhante público não preferencial:uma hora antes do evento | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
09/06/2017 SEXTA-FEIRA - 19h às 21h
Keynote: informação quântica
com Paulo Alberto Nussenzveig apresentação Nicolau Centola
Nicolau Centola
Doutor em artes pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde estudou a questão do acaso na arte sonora espacializada, e mestre em educação, arte e história da cultura pela Universidade Mackenzie. Professor nos cursos de graduação tecnológica em produção audiovisual, design e jornalismo da Faculdade das Américas. Desde 2007 participa do coletivo de arte [+zero], desenvolvendo instalações, performances, intervenções urbanas e paisagens sonoras baseadas na programação computacional e apresentadas no Brasil e na Alemanha.
Paulo Alberto Nussenzveig
Membro do Conselho Internacional da Optical Society (OSA), Paulo Alberto Nussenzveig é editor da revista Optics Letters e editor associado da Revista Brasileira de Física. É professor titular no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF/USP). Atualmente é presidente da comissão de pós-graduação e coordenador do programa de pós-graduação do IF/USP. Suas áreas de interesse são ótica quântica, física atômica e informação quântica.
09/06/2017 SEXTA-FEIRA - 15h às 17h
Mesa artística
com Claudio Pinhanez, José Wagner Garcia, Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti e Ruairi Glynn apresentação Nicolau Centola
Claudio Pinhanez
É cientista, inventor, professor e artista midiático. Ph.D. pelo MIT Media Lab, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, vem atuando nos laboratórios da IBM Research em Nova York e no Brasil na pesquisa e na exploração de sistemas conversacionais, novas interfaces para computadores e inteligência artificial. Teve obras apresentadas no List Visual Center, do MIT, e no NTT InterCommunication Center, em Tóquio.
José Wagner Garcia
José Wagner Garcia é doutor em artes e biossemiótica. De 1988 a 1991 obteve bolsa de estudos no Center for Advanced Visual Studies (Cavs; Centro de Estudos Visuais Avançados) e no MIT Medialab. Foi precursor nos campos de skyart, spacearte e bioarte, em parceria com os artistas Otto Piene e Joe Davis.
Em 2006, produziu o NIP (Nuvens de Interação Proteica), experimento de arte-ciência desenvolvido no projeto Zero Gravity, dirigido pelo astronauta brasileiro Marcos Pontes durante sua estada a bordo da Estação Espacial Internacional. Como arquiteto, projetou mais de 300 prédios e dirigiu diversos projetos de arte-ciência e filmes, além de ter publicado os livros Amazing Amazon – Evolutionary Aesthetics, em 1997, e A Eco e Tecnociência na Arte de José Wagner Garcia, organizado por Lúcia Santaella, em 2013. Sua principal atividade atualmente é a arquitetura e a arte-ciência, tendo iniciado, em 1990, o conceito de arte e arquitetura bioprogramáveis. É diretor da Noosfera Arquitetura.
Nicolau Centola
Doutor em artes pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde estudou a questão do acaso na arte sonora espacializada, e mestre em educação, arte e história da cultura pela Universidade Mackenzie. Professor nos cursos de graduação tecnológica em produção audiovisual, design e jornalismo da Faculdade das Américas. Desde 2007 participa do coletivo de arte [+zero], desenvolvendo instalações, performances, intervenções urbanas e paisagens sonoras baseadas na programação computacional e apresentadas no Brasil e na Alemanha.
Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti
Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti pesquisam e desenvolvem instalações imersivas e interativas. Desde 2005, entre outras mostras, a dupla participou de Ars Electronica em Linz (Áustria), em Berlim (Alemanha) e na Cidade do México (México); The Creators Project em Nova York (Estados Unidos) e em São Paulo (Brasil); Espacio Fundación Telefônica, em Buenos Aires (Argentina); Copenhagen Contemporary Art Festival, em Copenhague (Dinamarca); Zeebrastraat em Gante (Bélgica); Thingworld: International Triennial of New Media Art 2014 em Pequim (China) e Ruhrtriennale 2014 em Duisburgo (Alemanha); e dos festivais Glow e STRP, em Eindhoven (Holanda); File, em São Paulo, Porto Alegre e no Rio de Janeiro (Brasil), e Mois Multi, no Quebec (Canadá).
Receberam os prêmios Vida 13.2 por Fala e menção especial do Prix Ars Electronica por Túnel, em 2010, e o prêmio Itaú Cultural por Voz, em 2014.
Ruairi Glynn
Ruairi Glynn trabalha como artista de instalações e dirige o Interactive Architecture Lab, na Bartlett School of Architecture, em Londres. Já participou de exposições no Centre Pompidou, em Paris, no National Art Museum of China, em Pequim, e na Tate Modern, em Londres. Suas instalações interativas refletem o rápido desenvolvimento da robótica, da ciência material e da tecnologia da computação, explorando a estética emergente do comportamento permeado pela arte, pela arquitetura e pelo design.
Com influência da psicofísica, da cibernética e da performance, sua obra mais recente se debruça sobre a extraordinária sensação de vida (anima) presente em objetos e ambientes interativos.
08/06/2017 QUINTA-FEIRA - 19h às 21h
Keynote: inteligência artificial
com Marcus Vinicius Ferreira apresentação Nicolau Centola
Marcus Vinicius Ferreira
Conhecido como MV, Marcus Vinicius Ferreira é arquiteto de soluções da Amazon Web Services (AWS). Proveniente da área de biológicas, é um entusiasta de redes, bancos de dados e servidores. Seus projetos atuais incluem a adoção do uso da nuvem por grandes universidades e pesquisadores.
Nicolau Centola
Doutor em artes pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde estudou a questão do acaso na arte sonora espacializada, e mestre em educação, arte e história da cultura pela Universidade Mackenzie. Professor nos cursos de graduação tecnológica em produção audiovisual, design e jornalismo da Faculdade das Américas. Desde 2007 participa do coletivo de arte [+zero], desenvolvendo instalações, performances, intervenções urbanas e paisagens sonoras baseadas na programação computacional e apresentadas no Brasil e na Alemanha.
08/06/2017 QUINTA-FEIRA - 15h às 17h
Mesa artística
com Jon McCormack, Pascal Dombis, Christa Sommerer e Laurent Mignonneau e Regina Silveira apresentação Nicolau Centola
Christa Sommerer e Laurent Mignonneau
Reconhecidos internacionalmente, Christa Sommerer e Laurent Mignonneau são artistas multimídia, pesquisadores e pioneiros da arte interativa. Depois de trabalhar, pesquisar e dar aulas nos Estados Unidos e no Japão por dez anos, fundaram o departamento de Interface Cultural na Universidade de Arte e Design (University of Art and Design) em Linz, na Áustria, onde ambos lecionam. Sommerer também é professora convidada da Universidade Aalborg, na Dinamarca, e Laurent Mignoneau é professor catedrático convidado na Université Paris 8, em Paris, na França. Juntos, criaram cerca de 30 obras interativas, pelas quais receberam inúmeros prêmios internacionais.
Além de já terem participado de aproximadamente 250 exposições pelo mundo, Sommerer e Mignonneau têm obras de arte espalhadas por vários museus e coleções. A dupla tem ainda quatro livros publicados.
Jon McCormack
O artista Jon McCormack tem vasta experiência em arte-tecnologia-sociedade. Atuando no campo de pesquisa em computação, ele é um artista híbrido original, cuja prática criativa surge a partir de uma mistura de trajetórias educativas: honours degree (sistema inglês de diplomas concedido com honras) em matemática aplicada e ciência da computação e em artes (cinema e televisão). É Ph.D. em ciência da computação.
O trabalho de McCormack se preocupa com o eletrônico “inspirado na natureza” – formas alternativas de vida artificial que poderão um dia substituir uma natureza biológica perdida devido ao descontrolado progresso e desenvolvimento humanos.
Nicolau Centola
Doutor em artes pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde estudou a questão do acaso na arte sonora espacializada, e mestre em educação, arte e história da cultura pela Universidade Mackenzie. Professor nos cursos de graduação tecnológica em produção audiovisual, design e jornalismo da Faculdade das Américas. Desde 2007 participa do coletivo de arte [+zero], desenvolvendo instalações, performances, intervenções urbanas e paisagens sonoras baseadas na programação computacional e apresentadas no Brasil e na Alemanha.
Pascal Dombis
Artista digital, Pascal Dombis vive e trabalha em Paris. Formado em engenharia pela Universidade Insa, em Lyon, França, começou a usar computadores e algoritmos para produzir seu trabalho artístico em 1987, quando estudou na Boston Museum School. De 1994 a 2000, participou das exposições fractalistas com curadoria dos críticos de arte Susan Conde e Henri-François Debailleux, que usaram a teoria fractal para lançar um novo tipo de arte.
Conhecido pelo uso excessivo de regras algorítmicas simples, Dombis cria seus próprios algoritmos e programas. Suas obras são ambientes visuais imprevisíveis, instáveis e dinâmicos, que exploram campos como a linguagem, o ruído, o controle, a irracionalidade e a sociedade contemporânea pautada pelo digital.
Regina Silveira
Regina Silveira é bacharel em arte pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e mestra e doutora em arte pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Artista com extensa carreira docente (de 1967 até o presente), lecionou no Instituto de Artes da UFRGS, na Universidade de Puerto Rico em Mayagüez, na Fundação Armando Alvares Penteado de São Paulo (Faap) e na ECA/USP. Foi artista residente no Banff Centre, no Canadá, e na Fundação Ranieri Civitella, na Itália.
Desde a década de 1960 realiza exposições individuais e participa de coletivas selecionadas no Brasil e no exterior. Participou de edições da Bienal de São Paulo, da Bienal de Havana, da Bienal do Mercosul e da Bienal Internacional de Curitiba, entre outras. De mostras individuais, destacam-se Lumen, na Espanha; Sombra Luminosa, na Colômbia; Tropel Reversed, na Dinamarca; Abyssal, na Polônia; El Sueño de Mirra y Otras Constelaciones, no México; Linha de Sombra, 1001 Dias e Outros Enigmas e Crash, no Brasil. Algumas de suas premiações recentes são o Prêmio Bravo Prime (2007), Prêmio Fundação Bunge (2009), Prêmio ABCA (2012) e Prêmio Masp (2013).
Consciência Cibernética [?] (2017) – teaser em Libras
O professor Hélio Guimarães fala sobre “Ressurreição”, o primeiro romance do autor, e de como surgiu a ideia da coleção que contempla todos os livros de Machado de Assis datados de 1861 a 1908 – que será lançada pela editora Todavia com o apoio do Itaú Cultural (IC)