Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Contatos e informações extras
11 2168 1777
Entre os dias 9 e 11 de novembro, o Itaú Cultural apresenta a nona edição do Encontros de Interrogação, programa criado para discutir a atual produção literária brasileira. Com curadoria de Eduardo Sterzi, Fernando Paixão, Italo Moriconi e Maria José Silveira, a programação deste ano tem como foco a relação entre literatura e política – das políticas internas do próprio texto literário às inclinações políticas que podem ou não se manifestar na obra de determinado autor.
Saiba mais sobre cada uma das mesas do evento na aba Programação.
Realizado desde 2004, o Encontros de Interrogação já contou com a participação de aproximadamente 150 poetas, prosadores, críticos e pesquisadores. Clique aqui para conferir o registro audiovisual de debates promovidos nas edições anteriores do programa, além de leituras e depoimentos individuais dos convidados.
A programação de novembro do instituto traz ainda outros dois eventos literários: o Conexões Itaú Cultural – que, também entre os dias 9 e 11, explora a presença da literatura brasileira no exterior – e a Balada Literária – com debates e espetáculos entre os dias 23 e 27.
Encontros de Interrogação
quarta 9 a sexta 11 de novembro de 2016
às 18h e às 20h
[duração aproximada de cada debate: 90 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 254 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: a partir das 16h (para as duas mesas do dia) | com direito a um acompanhante
público não preferencial: a partir das 17h (para as duas mesas do dia) | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
11/11/2016 SEXTA-FEIRA - 20h às 21h30
mesa 6 – Política das Letras e Política das Imagens: Distâncias ou Convergências?
com Élida Tessler, Carlito Azevedo e Nuno Ramos
mediação Eduardo Sterzi
Uma visita a qualquer grande evento de arte contemporânea deixa claro que as artes visuais passaram, ao longo dos últimos anos, por uma virada política. Embora a política, em suas muitas dimensões, nunca tenha deixado de ser um tema para a literatura, nada de comparável – como tendência coletiva – se verifica entre prosadores e poetas. Quais são as razões dessa diferença?
11/11/2016 SEXTA-FEIRA - 18h às 19h30
mesa 5 – Quais as Interações Possíveis entre Literatura e Política?
com Márcio Souza, Ricardo Aleixo e Sheyla Smanioto
mediação Noemi Jaffe
Diz-se que um autor abraça a política quando escreve de maneira posicionada, ou seja, inspirada em certos princípios. Mas engajamento e temática social são apenas uma parte da questão; há também as sutilezas presentes na própria noção de literatura e no estilo do autor.
10/11/2016 QUINTA-FEIRA - 20h às 21h30
mesa 4 – O Projeto Literário Implica uma Escolha Política?
com Alberto Mussa, Ana Maria Gonçalves e Maria José Silveira
mediação Roberto Taddei
O escritor tem como não lidar com os constantes conflitos e transformações da contemporaneidade? Ou suas escolhas literárias, os temas que o preocupam, surgem necessariamente desse cenário?
10/11/2016 QUINTA-FEIRA - 18h às 19h30
mesa 3 – Quais São as Outras Línguas da Literatura?
com Douglas Diegues, Jarid Arraes e Kaká Werá
mediação Sérgio Cohn
A literatura no Brasil não está restrita à norma culta do português. Ela também pode se valer de usos alternativos da língua e de aspectos adotados de outros idiomas.
09/11/2016 QUARTA-FEIRA - 20h às 21h30
mesa 2 – Como a Forma se Torna Conteúdo Político?
com Beatriz Bracher, Fernando Paixão e José Luiz Passos
mediação Josélia Aguiar
O poeta russo Vladimir Maiakovski afirmou no início do século passado que “não existe conteúdo revolucionário sem forma revolucionária”. No entanto, ainda hoje é muito comum associar o valor político de um texto a seu tema ou conteúdo, e não a seus aspectos formais. Passado o tempo das vanguardas, como a forma literária pode ser revolucionária em nossos dias?
09/11/2016 QUARTA-FEIRA - 18h às 19h30
mesa 1 – Autoria ou Crítica: Qual a Política do Texto Hoje?
com Italo Moriconi, Paloma Vidal e Ricardo Lísias
mediação Ieda Magri
A relação entre escrita, função autoral e crítica sofreu transformações significativas com o desenvolvimento do suporte digital e a proliferação da noção de direito à escrita, cuja prática ressignifica o próprio cânone literário tradicional.