Graves Violações aos Direitos dos Povos Indígenas: Passado e Presente
publicado em:
16/11/2015 - 12:27
Cine 104
Endereço
Praça Ruy Barbosa, 104 – Belo Horizonte, MG
Como foram e como são violados os direitos dos povos originários no Brasil? Em 19 e 20 de novembro, o Itaú Cultural promove no Cine 104, em Belo Horizonte (MG), a partir das 8h30, o colóquio Graves Violações aos Direitos dos Povos Indígenas: Passado e Presente, que reúne lideranças políticas, membros do Ministério Público Federal (MPF), pesquisadores e ativistas para debater as perspectivas históricas dessa problemática.
Entre os temas estão os crimes do regime militar nesse âmbito – como a política de repressão elaborada pelo Relatório Figueiredo e o Reformatório Krenak, presídio onde se fazia a “reeducação” dos índios –, os impactos socioambientais da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA), o relatório final da Comissão Nacional da Verdade e os desafios enfrentados pelas comunidades indígenas hoje no Brasil.
Na aba Programação, conheça os participantes e obtenha informações detalhadas de cada mesa.
Conteúdo extra
O Itaú Cultural tem realizado uma série de iniciativas com assuntos relacionados à cultura indígena e às dificuldades políticas que vive essa parcela da população brasileira. Veja a seguir uma seleção desse material.
- O programa Jogo de Ideias conversou com Alexandre Pankararu, assessor de comunicação da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoime) e criador da rede de inclusão digital Índios Online.
- O Observatório Itaú Cultural, núcleo dedicado ao estudo de políticas culturais, entrevistou a jornalista Eliane Brum, que, entre outros assuntos, falou de ações dos poderes Legislativo e Executivo em relação ao campo em pauta.
- O Rumos 2013-2014 apoiou três projetos que lidam com a vivência dos índios: Olhar, um Ato de Resistência, que recupera e disponibiliza os registros de indígenas ao longo do continente americano feitos em 1979 e 1980 pelo diretor Andrea Tonacci; Una Shubu Hiwea – Livro Escola Viva, obra que compila a sabedoria medicinal do povo Huni Kuin; e o game Huni Kuin: os Caminhos da Jiboia, que permite explorar essa cultura de um modo lúdico e audiovisual (veja também a entrevista do Observatório com os desenvolvedores do jogo).
Graves Violações aos Direitos dos Povos Indígenas: Passado e Presente
quinta 19 e sexta 20 de novembro de 2015
[duração aproximada das mesas: 90 minutos]
[livre para todos os públicos]
Gratuito – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência para cada mesa
Cine 104 (90 lugares) | Praça Ruy Barbosa, 104 – Belo Horizonte, MG
20/11/2015 SEXTA-FEIRA - 10h45 às 12h15
Presente | Mesa 4
Povos Indígenas no Brasil: Desafios e Possibilidades
com Deborah Duprat, João Pacheco de Oliveira e Paulo Pimenta
mediação Álvaro Ricardo de Souza Cruz
Álvaro Ricardo de Souza Cruz
Álvaro Ricardo de Souza Cruz é professor e procurador da República em Belo Horizonte (Ministério Público Federal/MG).
Deborah Duprat
Deborah Duprat é coordenadora da 6ª Câmara do Ministério Público Federal (MPF).
João Pacheco de Oliveira
João Pacheco de Oliveira é antropólogo e professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Museu Nacional do Rio
20/11/2015 SEXTA-FEIRA - 10h30 às 10h45
Café
20/11/2015 SEXTA-FEIRA - 09h às 10h30
Presente | Mesa 3
Conflitos Atuais – as Aldeias Impactadas por Belo Monte, a Autodemarcação Mundukuru no Tapajós e o Massacre dos Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul
com Tonico Benites, Rozeninho Saw e mais um debatedor a ser convidado
mediação Wilson Rocha Assis
Rozeninho Saw
Rozeninho Saw é liderança Munduruku.
Tonico Benites
Tonico Benites é liderança guarani-kaiowá.
Wilson Rocha Assis
Wilson Rocha Assis é procurador da República em Barra do Garças (Ministério Público Federal/MT).
20/11/2015 SEXTA-FEIRA - 08h30 às 09h
Café da Manhã
19/11/2015 QUINTA-FEIRA - 10h45 às 12h15
Passado | Mesa 2
Graves Violações no Estado de Minas Gerais: o Reformatório Krenak, a Fazenda Guarani e a Guarda Rural Indígena
com Douglas Krenak, Laurita Krenak, Bruno Simões e Edmundo Antonio Dias
mediação Helder Magno da Silva
Bruno Simões
Bruno Simões é o psicólogo responsável pelo estudo psicossocial do caso do Reformatório Krenak.
Douglas Krenak
Douglas Krenak é liderança Krenak.
Edmundo Antonio Dias
Edmundo Antonio Dias é procurador regional dos direitos do cidadão em Minas Gerais (Ministério Público Federal/MG).
Helder Magno da Silva
Helder Magno da Silva é procurador da República em Belo Horizonte (Ministério Público Federal/MG).
Laurita Krenak
Laurita Krenak é liderança Krenak.
19/11/2015 QUINTA-FEIRA - 10h30 às 10h45
Café
19/11/2015 QUINTA-FEIRA - 09h às 10h30
Passado | Mesa 1
O Regime Militar e as Graves Violações aos Direitos dos Povos Indígenas no Brasil: do Relatório Figueiredo ao Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade
com Marcelo Zelic, Marlon Alberto Weichert e Nilmário Miranda
mediação Eduardo Saron
Eduardo Saron
Eduardo Saron é diretor do Itaú Cultural.
Marcelo Zelic
Marcelo Zelic é ativista de direitos humanos, vicepresidente do Grupo Tortura Nunca Mais/SP e criador do projeto Armazém Memória.
Marlon Alberto Weichert
Marlon Alberto Weichert é procurador regional da República (Ministério Público Federal/SP) e especialista na temática do debate.
Nilmário Miranda
Nilmário Miranda é secretário estadual de Direitos Humanos.
19/11/2015 QUINTA-FEIRA - 08h30 às 09h
Café da manhã