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O Itaú Cultural recebe uma série de espetáculos de dança que abordam temas diversos da encenação contemporânea, como o lugar do intérprete, o compartilhamento de espaços e a resistência à passagem do tempo.
Na sexta-feira, a key zetta e cia. – companhia de dança de Key Sawao e Ricardo Iazzetta – se apresenta com a peça Obrigado por Vir, que conta com cinco dançarinos e tem seu espaço cênico determinado pelo palco e por microfones.
Intérpretes em Crise é um dos espetáculos apresentados na programação de dança de março, no Itaú CulturalEm Peter Pan, vemos as ações físicas interpretadas como metáforas de uma “resistência” à vida adulta.O espetáculo Trajetórias Coreográficas aborda o fenômeno coletivo de compartilhamento de espaços na cidade de São Paulo, por meio de um depoimento autobiográfico sobre a experiência em lugares de passagem.No espetáculo da key zetta e cia. cinco pessoas refletem sobre o agradecimento em um espaço cênico determinado pelos limites do palco e por microfones
No sábado, Clarice Lima e Aline Bonamin trazem o espetáculo Intérpretes em Crise, questionando condições para a criação e a difusão de um espetáculo de dança contemporânea e o papel do intérprete em todo esse processo.
No último dia de programação serão apresentados, Peter Pan, de Leandro Berton, e Trajetórias Coreográficas, de Tatiana Melitello. No primeiro, as ações são metáforas da resistência à vida adulta; no segundo, elas se tornam um depoimento das experiências pessoais, compartilhadas nos espaços da cidade de São Paulo.
Confira mais informações na aba Programação.
Programação de dança sexta 6 a domingo 8 de março de 2015 sexta e sábado 20h, domingo 19h
Sala Itaú Cultural
[livre para todos os públicos]
Gratuito – ingressos retirados com meia hora de antecedência
08/03/2015 DOMINGO - 19h às 20h
Trajetórias Coreográficas
O espetáculo Trajetórias Coreográficas aborda o fenômeno coletivo de compartilhamento de espaços na cidade de São Paulo, por meio de um depoimento autobiográfico sobre a experiência em lugares de passagem, tais como estações, interligações, plataformas, trens, metrôs e outros meios de transporte coletivo.
A construção de espacialidade desta composição em dança contemporânea é traçada por trajetórias que, além de apontar o deslocamento de um corpo de um ponto a outro no espaço, delineiam também os caminhos dos movimentos internos que percorrem o corpo que dança. Trajetórias coreográficas que delineiam os caminhos, os atravessamentos e os deslocamentos das informações incorporadas pelo corpo por meio da relação com o ambiente urbano.
Tatiana Melitello
Bailarina, coreógrafa, professora e pesquisadora na área de dança contemporânea. Mestra em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e doutoranda em artes cênicas pela mesma instituição. Em sua formação em dança, destacam-se o Estúdio Nova Dança (São Paulo, de 1996 a 2002) e o Henny Jurriens Stichting Foundation (Amsterdã, 2003). Graduada em comunicação social (1999) e formada pelo método Pilates (CPGA, 2006). Concebeu e interpretou os solos Trajetórias Coreográficas, Temporários Escapes e Alvéolos. Também foi intérprete-criadora do Núcleo Artérias, dirigido por Adriana Grecchi, nos espetáculos Por que Nunca me Tornei um Dançarino (2004), Ruído (2007) e Fronteiras Móveis (2010), e da companhia dirigida pela coreógrafa Cristina Salmistraro, no espetáculo Roso (2002).
08/03/2015 DOMINGO - 19h às 20h
Peter Pan
Retomando seu primeiro solo, produzido em 2008, Leandro Berton traz, por meio da memória como ferramenta, movimentos em sítios pelos quais passamos e nos quais estamos. Em Peter Pan, criado no contexto da 17a edição do extinto Solos Duos e Trios, do Centro Cultural São Paulo (CCSP), em 2008, vemos as ações físicas interpretadas como metáforas de uma “resistência” à vida adulta.
Leandro Berton
Nasceu em Mirandópolis, no interior de São Paulo. Desenvolveu em 2008 seus dois primeiros projetos, ambos solos: Peter Pan, para a última edição do extinto Solos, Duos e Trios, e Revisita, para O Masculino na Dança, ambos do Centro Cultural São Paulo. Em 2009, em parceria com Cristian Duarte, desenvolveu O Revisor em Série #, com o apoio do Centro Coreográfico do Rio de Janeiro e da residência ColaboratóRIO, do Festival Panorama. Em 2010, colaborou no projeto Arqueologia do Futuro, dirigido por Cristian Duarte e Thelma Bonavita.
Participou do experimento We Think, We Like That, coordenado por Cristian Duarte e Paz Rojo, e da performance World of Interiors, de Ana Borralho e João Galante, na Mostra Sesc de Artes 2010. Em 2011, atuou na performance Run Baby Run, de Eva Shippers, na Mostra Verbo/SP. É artista-residente do projeto Lote # desde a primeira edição, atualmente coordenado por Cristian Duarte e Clarice Lima.
Atua na peça Biomashup, dirigida por Cristian Duarte, é artista-residente do Lote Osso e desenvolve o projeto O Corpo, a Imagem e Seus Efeitos, por meio do programa Rumos Itaú Cultural 2012/2014.
07/03/2015 SÁBADO - 20h às 20h40
Intérpretes em Crise
Intérpretes em Crise questiona o lugar do intérprete na contemporaneidade, problematiza a formação do “intérprete incrível” e chora as condições dadas para a criação e a difusão de um espetáculo de dança contemporânea.
O trabalho passeia por nossa memória de dança resgatando e projetando tempos que vivemos ou gostaríamos de ter vivido para falar dessa crise do fazer da dança, dessa vontade louca de dançar, do amor à dança e também de outros clichês.
Aline Bonamin
Bailarina/dançarina formada pelo curso de dança, da Universidade Anhembi Morumbi. Fundou o grupo Vitrola Quântica em parceria com Júlia Abs, com quem criou os trabalhos Desosso o Osso e (Flutuo), She’s Lost Control, Darkland, Plano Inclinado e Ocupação[x]. Aline é artista-residente dos projetos Lote#2 e Lote#3, coordenados por Cristian Duarte, participa das performances Árvores e DPI Experimento Espetacular, de Clarice Lima, e é integrante do grupo Lagartixa na Janela, coordenado por Uxa Xavier.
Clarice Lima
Coreógrafa cearense formada em dança pela Escola de Dança Moderna MTD – Amsterdamse Hogeschool voor de Kunsten, na Holanda. Estabelecida em São Paulo, desenvolve parcerias e estratégias criativas para seguir produzindo seus trabalhos, entre eles: Intérpretes em Crise, Árvores, DPI Experimento Espetacular e Eles Dançam Mal. É residente do projeto Lote desde sua primeira edição e agora, na quarta edição, intitulada Lote Osso, divide a coordenação com Cristian Duarte.
06/03/2015 SEXTA-FEIRA - 20h às 20h40
Obrigado por Vir
No espaço cênico determinado pelos limites do palco e por microfones, cinco pessoas questionam qual agradecimento seria justo hoje, qual reflexão cabe em suas bocas, qual agradecimento vibra em seus corpos.
Veja vídeos deste trabalho e outros do grupo aqui.
key zetta e cia.
Desde 1996, Key Sawao e Ricardo Iazzetta desenvolvem um trabalho artístico em parceria, constituindo o núcleo que agrega e convida outros artistas criadores e colaboradores artísticos para seus projetos focados na pesquisa de linguagens e em suas inter-relações.
Entre suas últimas produções estão: Projeto Propulsão Parte 2: Seguinte; Projeto Propulsão – o que Faz Viver; Sós (Programa de Fomento à Dança); Noiva Despedaçada (Artista da Casa 4a Edição – Teatro de Dança /Ricardo Iazzetta); Vácuo – I; Impostor (Cultura Inglesa Festival).
O professor Hélio Guimarães fala sobre “Ressurreição”, o primeiro romance do autor, e de como surgiu a ideia da coleção que contempla todos os livros de Machado de Assis datados de 1861 a 1908 – que será lançada pela editora Todavia com o apoio do Itaú Cultural (IC)